terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Onimpotência

Vim subverter a desordem
Ora oro, ora urro
Olhos arregalados na escuridão

Contra tudo e a favor de todos
Ora murro, ora uivo
Rouco num mundo sem alarde

De pouco todo louco tem o mundo
Trago a utopia como identidade
Ilusão é ver as coisas como são

Quando, da soberba, cai o pano
Nada, nada, nada é mais insano
Que a lucidez

2 comentários:

Anônimo disse...

Adoro tudo que vc escreve!
Vc esta cada vez melhor!
Te amo

Eduardo Lamas Neiva disse...

Meu caro Renato,
Essa aqui eu conhecia, acho que você já tinha me mandado. Gosto muito. Aliás, todas que li agora são muito boas. A Poddle de Madame é bem musical. Vou pôr o link do teu blog no meu.
Forte abraço,
Eduardo Lamas.